Pais não se conformam com morte da filha | Foto: Reprodução: TV Bahia
Os pais de Maria Eduarda Ribeiro Dantas, de 4 anos, que morreu afogada
na última segunda-feira (9) em uma piscina do Complexo de Costa do
Sauípe, no Litoral Norte baiano, estiveram nesta quarta (11) na
delegacia de Praia do Forte. O casal não prestou depoimento porque a
titular que acompanha o caso, Celina Fernandes, não estava na unidade
policial. "Eu esperava que eles prestassem depoimento ontem e a
informação preliminar que tive foi de que viajariam no período da noite.
Caso eles não possam comparecer à delegacia amanhã, agendaremos uma
nova data", disse a policial, por telefone, ao G1. Ao sair da delegacia,
o casal disse apenas que tinha um voo agendado para São Paulo, às 13h50
desta quarta. A funerária informou que encaminhou o corpo da criança
para uma companhia aérea providenciar o transporte. A mãe de Maria
Eduarda, Dagmar Ribeiro, disse que, minutos antes de ser encontrada
morta, a garota brincava com o irmão mais velho. "Ela estava na piscina
infantil, que é em frente à piscina de adulto, meu esposo sentado
observando ela e o outro [irmão] de dez anos. Em um piscar de olhos ela
sumiu. Ele [o marido] saiu para procurá-la e tava procurando, de repente
um rapaz estava levantando ela da piscina toda roxa, ela já tinha
bebido bastante água... Um hóspede que prestou os primeiros socorros.
Não tinha salva-vidas, não tinha", relatou. O acidente ocorreu no último
dia de férias da família na Bahia. "Era o último dia, já estávamos com
as malas prontas para ir embora. Do jeito que foi com a minha pequena
podia ter sido outra ou poderão acontecer se eles não tomarem as devidas
providências", condenou a mãe da garota. A família é da cidade de Poá,
distante cerca de 34 km da capital paulista. O laudo da perícia feita
pelo DPT, que pode apontar a causa da morte, tem dez dias para ser
concluído, prazo que pode ser prorrogado, segundo o órgão.
Bahia Noticias
0 comentários:
Postar um comentário