Aula dos professores contratados e explicação de Portugal foram alvos de protestos
Aline Barnabé - Metro1
Foto: Manuela Cavadas/Metropress
Em entrevista ao Metro1, durante a aula inaugural no Colégio Parque, no bairro da Caixa D'Água, nesta quarta-feira (27), Portugal disse que a vultosa quantia de R$ 1.591.774,80, com recursos oriundos da Secretaria Estadual de Educação, se explica, entre outras justificativas, pela qualidade dos docentes contratados para dar as aulas.
"São professores que trabalham na rede particular, em colégios de ponta. De Anchieta, de Grandes Mestres, de Mendel, e que estão acostumados a ganhar bem", afirmou o empresário e educador. Ainda de acordo com Portugal, o valor para por aula pago aos professores é de R$ 250. "Eles não aceitariam ganhar menos. Esse número parece assustador, mas é nada perto dessa dificuldade social que você viu aí", complementou.
Diversos ouvintes e professores da rede estadual e particular de ensino se manifestaram e desafiaram qualquer professor dos colégios citados por Jorge Portugal mostrar um contra-cheque com uma hora/aula no valor de R$ 250.
Uma das participações, o da professora Rubina, ilustrou como as declarações de Jorge Portugal machucaram a categoria que luta por melhorias salariais. "Ele [Jorge Portugal] precisa vir a público para explicar o que é um professor de ponta. Porque eu me considero uma professora de ponta. E queria perguntar aos professores dele se eles sabem o que é trabalhar sem apostila, sem módulo, porque a escola não te dá papel", bradou Rubina.
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