O
presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da
Bahia (APLB), Rui Oliveira, considerou a proposta apresentada pelo Ministério Público Estadual no encontro com o governo
estadual nesta quinta-feira (12), “muito ruim”. A intermediação era uma
tentativa de encerrar a greve dos professores, que já dura 93 dias. “Se
depender do comando de greve, o movimento continua. Mas a decisão será
tomada nesta sexta (13) na assembleia, às 10h”, apontou Oliveira, em
conversa com o Bahia Notícias. A reunião teve início nesta quinta, por
volta das 14h, e teve a participação do procurador-geral de Justiça,
Wellington Lima e Silva, dos secretários Osvaldo Barreto (Educação) e
Manoel Vitório (Administração), que levaram a tentativa de conciliação à
Governadoria, para apreciação do governador Jaques Wagner. Conforme
o titular estadual da Comunicação, Robinson Almeida, Wagner e os
secretários acataram a proposta do MPE, que anteciparia vantagens
propostas pelo governo e resultaria em um aumento de aproximadamente R$
23 milhões nas despesas da máquina estadual. Além disso, foi consentida a
sugestão de não haver punição aos integrantes do movimento grevista. "O
mais importante é que os estudantes retornem às salas de aula", pontuou
Almeida, em entrevista ao BN. Nesta quarta (11), o governador
apresentou ao MP a proposta de reajuste para os
professores, além de informações complementares sobre o Fundeb e as
planilhas com aplicação das promoções. De acordo com Wagner, além dos
reajustes salariais concedidos à categoria este ano, com variação de
6,5% a 11,5%, o governo se propõs a conceder aos professores
licenciados, em novembro de 2012, promoção por meio de curso, com ganho
de 7%, e em abril de 2013, nova promoção, também com ganho de 7%.
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