Foto: Terra
Foi o Shopping Leblon, localizado em meio ao metro quadrado mais caro do País, que Lobão escolheu para lançar seu novo livro, o polêmico “Manifesto do Nada na Terra do Nunca”, nesta segunda-feira (6), no Rio de Janeiro. O "ex-músico", como se autodefine, aproveitou a presença de cerca de 200 fãs na Livraria da Travessa e disparou contra diversas personalidades, o que tem feito desde a semana passada, quando deu entrevista para os principais jornais do Brasil e chamou a presidente Dilma Rousseff de "torturadora".
A crítica à presidente rendeu. Partidários do Governo chamaram Lobão de reacionário, atraindo ainda mais holofotes ao cantor, que há tempos não consegue atenção semelhante com a sua música. "Eu acho isso o máximo", sorriu o artista de 55 anos. "Reacionário é uma palavra muito ofensiva, mas que era usada contra o Nelson Rodrigues, um cara que foi cassado".
A crítica à presidente rendeu. Partidários do Governo chamaram Lobão de reacionário, atraindo ainda mais holofotes ao cantor, que há tempos não consegue atenção semelhante com a sua música. "Eu acho isso o máximo", sorriu o artista de 55 anos. "Reacionário é uma palavra muito ofensiva, mas que era usada contra o Nelson Rodrigues, um cara que foi cassado".
O cantor, que transformou seu novo trabalho em uma "metralhadora giratória" contra Governo, políticos de oposição e toda a classe artística - que "odeia falar de corporativismo, mas é corporativista" -, prosseguiu: "se você quer glamour, não vai procurar na Coreia do Norte, em Cuba, nem na MPB. Intelectual de esquerda é o campeão mundial de punheta de pau mole".
"Eu não aguento mais o Brasil do jeito que está, esta palermice, este pseudo-consenso. Eu sinto vontade de falar. Mas não que eu seja dono da verdade absoluta", explicou, mostrando-se disposto a conversar com seus "alvos". "Tudo o que recebi até agora foram ameaças de morte. Estou me cagando de medo de levar um tiro na boca. Estou muito aberto para falar com todos". Sobrou até para o baiano Caetano Veloso, como fica explícito na imagem acima, onde Lobão segura um papel, que parece ter sido levado por um admirador, com a escrita: “chupa Caetano”.
"Eu não aguento mais o Brasil do jeito que está, esta palermice, este pseudo-consenso. Eu sinto vontade de falar. Mas não que eu seja dono da verdade absoluta", explicou, mostrando-se disposto a conversar com seus "alvos". "Tudo o que recebi até agora foram ameaças de morte. Estou me cagando de medo de levar um tiro na boca. Estou muito aberto para falar com todos". Sobrou até para o baiano Caetano Veloso, como fica explícito na imagem acima, onde Lobão segura um papel, que parece ter sido levado por um admirador, com a escrita: “chupa Caetano”.
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