O número de bois mortos por causa da pior seca dos últimos 50 anos no semiárido chegou a um milhão, de acordo com a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (Faeb). A estimativa é que apenas o rebanho perdido nos últimos três anos causou um prejuízo aos produtores baianos de R$ 800 milhões. Com a morte dos animais, a produção de leite foi afetada, com queda avaliada em 70% na região. Por conta da seca, a cesta básica de Salvador teve a segunda maior alta acumulada do país nos últimos 12 meses, de acordo com o Dieese. A previsão é que a estiagem continue, pelo menos, até novembro, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Em combate aos prejuízos ao uso e consumo humano, o governo do Estado enfrenta o desafio de quadriplicar o ritmo de construção de cisternas e atingir a meta prevista no programa Água para Todos. A média diária de construção de 46 por dia terá que saltar para 211 e chegar à marca de 58.144 equipamentos erguidos. Com informações do A Tarde e Correio.
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