O sucesso “Esse cara sou eu” de Roberto Carlos confirma a estrela do Rei e a previsão otimista do mercado fonográfico para os EPs. Desembolsar R$ 10 para obter quatro ou cinco faixas, seja por download ou álbum físico, deve ser a opção de muitos consumidores de música neste ano. Só o EP de Roberto Carlos vendeu dois milhões de cópias até o fim de 2012. A sigla EP tem origem inglesa e significa "extended play", e traduz um disco longo para ser um single (geralmente com duas faixas) e curto para ser um LP, ou "long play", de cerca de doze músicas. O empresário de Roberto Carlos, Dody Sirena, disse que não será surpresa se o próximo sucesso de Roberto vier encartado novamente em um EP. "Tudo que é sucesso fica como uma saída, uma opção", diz Dody. Marcelo Moraes, diretor da gravadora Som Livre, que elogiou a iniciativa do empresário do “rei”, diz que quer investir em EPs ainda este ano. "Durante o primeiro semestre, têm alguns lançamentos previstos em EP digital e físico", informou sem declarar nomes. No mundo, o consumo digital de faixas em separado se tornou hábito na década passada. Para Dody, só as vendas em quantidade fazem o EP ser mais interessante comercialmente. “A margem de lucro do EP é bem menor. Mas é mais vantajoso financeiramente, sem dúvida. O que compensa é o volume. O EP vale a pena vendendo em quantidade. Vendendo 1 milhão, a margem de lucro é equivalente a 200 mil de um CD normal. Se você acredita no produto, e vai chegar a um preço acessível, é uma escolha altamente positiva", disse em reportagem do G1.
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