O goleiro Bruno Fernandes pediu nessa terça-feira (20) a destituição de seus dois advogados Rui Pimenta e Francisco Simim. O arqueiro adotou a mesma postura de Marcos Aparecidos dos Santos, o Bola, ao dispensar a defesa. A juíza Marixa Fabiane, que preside o Tribunal do Júri Popular, no Fórum de Contagem, acredita que a dispensa dos advogados é uma manobra para adiar o julgamento. A dispensa de Simim por Bruno já havia sido pedido porque ele defende também sua ex-mulher, e com isso, poderia ser prejudicado. A magistrada afirmou que a substituição tinha como objetivo ter “vistas ao desmembramento do julgamento", e negou o pedido. A juíza estabeleceu nesta terça uma multa de R$ 18,660 para cada um dos dois advogados de Bola, por considerar que a desistência foi “injustificada”. O valor deverá ser pago em até 20 dias. Bola contava com a defesa de três advogados: Ércio Quaresma, Zanone de Oliveira Júnior e Fernando Magalhães. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) deverá avaliar a conduta dos defensores por determinação da magistrada. Neste segundo dia de julgamento será escutado João Batista, testemunha que presenciou o depoimento do ex-motorista à polícia antes do julgamento. Logo após, quem deverá depor é a delegada Ana Maria Santos, que atuou nas investigações do desaparecimento de Eliza Samudio. Outras testemunhas de acusação que serão escutadas são o detento Jaílson Alves de Oliveira, que diz ter ouvido uma confissão de Bola. O último depoimento será de Renata Garcia da Costa que acompanhou os primeiros depoimentos feitos à polícia. Quando encerrar os depoimentos das testemunhas de acusação, será apresentadas as testemunhas de defesa. O julgamento deve durar mais de dez dias. Informações do G1.
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