Os estudantes
da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) continuam divulgando os
problemas enfrentados na instituição. Há dois meses, foi iniciado o
Movimento Marcha dos Famintos, onde o alvo das críticas é o restaurante
da universidade. Recentemente, uma aluna encontrou algo semelhante uma
minhoca em meio à comida que almoçava.
“São apenas 450
pratos subsidiados, para uma universidade que tem mais de 9.000 alunos.
Fora do subsídio, a refeição custa R$5,20 e a quantidade é regulada,
sem direito à repetição”, afirma Lucas Guimarães, aluno da universidade.
Além disso, o restaurante não atende no período noturno. O estudante
também ressalta que “as refeições começam a ser servidas às 11h30, no
entanto, às 10h00 a fila já ultrapassa a quantidade de 200 pessoas. Ou
seja, os alunos têm perdido aula para pode conseguir um prato
subsidiado, antes que acabe!”.
Mesmo o prato
subsidiado, o valor é o mais caro dos restaurantes universitários do
estado. Custa R$1,00. Em outras universidades, a refeição é gratuita ou
custa R$0,50. E é oferecida a todos os alunos.
Marcha
Em março, os
universitários realizaram a “Marcha dos Famintos”, na qual os estudantes
cobraram da reitora que ela estabelecesse prazos para cumprir o que
divulgou no programa de campanha: o aumento do subsidio, funcionamento
nos três turnos e preço mais barato. Eles ainda entregaram uma panela
contendo o almoço servido no RU com o objetivo de que ela comprovasse a
crítica à qualidade do cardápio.
A reitora
Adélia justificou a ausência do cumprimento de suas promessas à tramites
burocráticos e informou que o atual contrato foi renovado em fevereiro
por um ano, motivo pelo qual, dentro deste prazo ela pouco pode fazer.
News SAJ
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